quinta-feira, 31 de maio de 2012

SUS facilita venda de medicamentos para idosos.

A partir de agora, eles não precisam mais ir pessoalmente às farmácias com selo do Ministério da Saúde para comprar remédios. Parentes e amigos podem levar uma procuração 
A partir de agora, os idosos não precisam mais sair de casa para ter acesso aos medicamentos oferecidos pelo Programa Farmácia Popular do Brasil. Em vez de ir pessoalmente às unidades de venda, quem tem 60 anos ou mais pode assinar uma procuração para que qualquer pessoa compre os remédios, em seu nome, nas 8.428 farmácias particulares com o selo Aqui tem Farmácia Popular. As mudanças foram publicadas no Diário Oficial da União nesta quinta-feira (17). 
Antes, menores de dezesseis anos e pessoas com deficiência mental já podiam enviar representantes para comprar os medicamentos. O diretor do Departamento de Assistência Farmacêutica do Ministério da Saúde, José Miguel do Nascimento, observa que a ampliação do benefício segue os princípios do Estatuto do Idoso, ao contribuir com a garantia do direito à saúde. “Há idosos que, muitas vezes, têm dificuldade para se locomover. Ao facilitar o acesso aos medicamentos, humanizamos o atendimento no SUS. Qualquer parente ou amigo poderá ir às unidades”, afirma o diretor. 
Para comprar os remédios no lugar do idoso, a pessoa deverá levar, além da procuração reconhecida em cartório, a receita médica (de unidade de saúde pública ou privada), os documentos de identidade e CPF próprios e os do paciente. As prescrições médicas têm validade de 120 dias a partir da emissão - com exceção dos contraceptivos, cuja validade é de 12 meses. 
PROGRAMA – Criado em 2004, o Programa Farmácia Popular do Brasil amplia o acesso da população aos medicamentos essenciais por meio da redução de custo desses remédios. A rede Farmácia Popular vende 107 itens, além do preservativo masculino, para as doenças mais comuns na população brasileira, como hipertensão e diabetes. Outro foco é a venda de anticoncepcionais. Os medicamentos dessa rede são destinados principalmente às pessoas que não têm condições financeiras de pagar pelo produto e, por isso, muitas vezes interrompem o tratamento. 
O Programa funciona por meio das Unidades Próprias (em parceria com estados e municípios) e do Sistema de Co-Pagamento, lançado em 2006 e desenvolvido com drogarias privadas. Nas Unidades Próprias, a população tem acesso aos remédios pelo preço de custo, o que representa uma redução de até 90% no valor em comparação com farmácias e drogarias particulares. 
No Sistema de Co-Pagamento, o governo paga uma parte do valor dos medicamentos e o cidadão paga o restante. O valor pago pelo Ministério da Saúde é fixo e, por isso, a população pode pagar menos para alguns remédios do que para outros, de acordo com a marca e o preço cobrado pela farmácia. Mas, em geral, o cidadão também tem desconto de até 90% nessas unidades, reconhecidas pela marca Aqui tem Farmácia Popular.



quinta-feira, 24 de maio de 2012

Em Uberaba, MG, apenas 50% dos idosos se imunizaram contra a gripe.

                                         Apenas 50% dos idosos foram imunizados em
                                           Uberaba (Foto: Reprodução/TV Integração)
Pessoas acamadas podem agendar vacinação em casa até quinta (24).
A baixa procura de outros grupos preocupa em Uberlândia e Araxá.
A baixa procura dos idosos pela vacina contra a gripe A preocupa a Secretaria de Saúde em Uberaba. A praticamente três dias do término da campanha apenas 50% deles se vacinaram. A meta é atingir, até sexta-feira (25), 80% de cobertura. Em Uberlândia, a meta da Campanha de Vacinação contra a doença ainda está longe de ser alcançada e também deixa a Secretaria de Saúde em situação de alerta. Em Araxá, no Alto Paranaíba, a procura pela imunização também é baixa.
Os idosos representam o grupo menos imunizado em Uberaba. “Eu viajo e não tenho tempo. Hoje que tive folga”, disse o motorista Adelson José da Silva. “Estava com problemas na Justiça e precisava resolver isso primeiro. Mas não ia deixar de vacinar, eu faço isso todo ano”, contou o aposentado Manuel Gomes.
Alguns têm dúvidas quanto à imunização. “Só não pode tomar a vacina as pessoas com febre, que tenham alergia a ovo ou que tiveram alergia à vacina em outros anos”, explicou a coordenadora da Central de Vacinas, Maria Aparecida Felix. O aposentado Walter Alves e a dona de casa Zélia Gonçalves ainda não se vacinaram e ficaram confusos porque os dois estão com problemas de saúde. “Estou em nebulização por 15 dias seguidos”, disse Walter. A orientação é que o idoso vá a uma unidade de saúde mesmo se estiver tomando alguma medicação. “Os profissionais estão aptos a dar um diagnóstico se podem ou não tomar a vacina”, disse Maria Aparecida.
As pessoas acamadas podem agendar a vacinação em casa até quinta-feira (24) pelo telefone (34) 3322-7822. O grupo das crianças atingiu a maior meta de vacinação até agora. Já são 3.805 vacinadas, o que corresponde a 67%. Gestantes e trabalhadores da área da saúde aparecem em segundo e terceiro lugares, respectivamente.


quarta-feira, 9 de maio de 2012

I Turma de Mestrado de profissionais da Saúde da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciência da Saúde (Fepecs)

Na noite dessa segunda-feira (7), o secretário Quirino participou no auditório da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde, de uma aula inaugural do Curso de Pós-Graduação em Ciências para a Saúde na modalidade de mestrado profissional, da FEPECS/SES-DF.
O curso foi aprovado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Ele atuará na área de concentração “Qualidade na Assistência em Saúde” e linhas de pesquisa “Qualidade da Assistência à Saúde da Mulher” e “Qualidade da Assistência à Saúde do idoso” e tem o objetivo de formar como mestre profissional o servidor da área da saúde para investigar e continuamente avaliar as práticas ligadas ao seu campo de atuação profissional. Além de capacitar o futuro mestre para verificar o impacto de seu trabalho e ações na qualidade da assistência à Saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde.
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