quinta-feira, 27 de setembro de 2012

27 DE SETEMBRO - DIA DO IDOSO

Mais um ano se passa e continuamos aqui, com o blog em defesa de nossos idosos, que tanto sofrem.
Neste dia espero que todos possam refletir quanto a seus entes queridos, que se encontram em lares ou
em suas residencias, esta data é mais um marco para se comemorar o dia do idoso, que seria para se
comemorar todos os dias, pois nossos idosos precisam demais de afeto e carinho.
Vamos abraçar e dar todo nosso carinho nesta data tão especial.
Desejo a todos nossos idosos um dia repleto de felicidades e o principal, com Muito Amor de seus familiares.
Que Deus ilumine esta longa trajetória em sua vida, meu idosos amados, que tanto fizeram por nós e
ainda fazem, trazendo Amor e carinho para com os nossos.
Bjss no coração e na Alma.

(Ricardo Roehe)

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Maioria dos idosos paulistanos atendidos por ambulatório de psiquiatria tem transtornos de ansiedade e depressão

Maioria dos idosos paulistanos atendidos por ambulatório de psiquiatria tem transtornos de ansiedade e depressão
61,4% dos diagnósticos feitos em agosto deste ano indicaram distúrbios do tipo
Agência Brasil
Levantamento feito na capital paulista, a partir dos prontuários dos idosos atendidos pelo Ambulatório Médico de Especialidades (AME) de psiquiatria, mostrou que 61,4% dos diagnósticos feitos em agosto deste ano indicaram transtornos de ansiedade e depressão. No mês passado, o número de diagnósticos da faixa etária acima de 60 anos (960) revelou-se quase oito vezes superior ao de agosto de 2010, época em que a unidade foi inaugurada e que foram recebidos 124 idosos.
Dos pacientes recebidos pelo ambulatório, 30% apresentaram demências, mal de Alzheimer e pós-acidente vascular cerebral. O restante dos idosos foi diagnosticado com dependências, como a de álcool.
Entre os depressivos, foram observados fatores comuns que levaram ao quadro. De acordo com Fábio Armentano, coordenador do Laboratório de Psicogeriatria do AME, conflitos familiares, abandonos e solidão, que ocorrem quando há morte de cônjuge ou quando os filhos deixam a casa dos pais, são os mais comuns. Mas Armentano relata também casos de pacientes que moram com os filhos e, mesmo assim, sentem-se sós. “Eles sofrem com um distanciamento afetivo muito grande”, conta.
Outro fator levantado pelo médico foi a chegada da aposentadoria não planejada. Além de enfrentar dificuldades financeiras, em muitos casos, os idosos sentem-se desocupados. “A gente percebe que esse isolamento social, essa inatividade, é um fator muito importante para o desenvolvimento de quadros depressivos”, disse Armentano.
Por isso, a recomendação do médico tanto para o paciente que já está em tratamento quanto para aquele preocupado em se prevenir contra essa situação é manter-se ativo. “Mesmo parando de trabalhar, deve-se buscar atividades funcionais, ocupacionais ou voluntárias, que façam com que se sinta útil, ativo”, orienta.
Essas medidas, destaca o médico, são importantes para evitar o agravamento do quadro depressivo. Pacientes em estágio grave de depressão podem ter tendência ao suicídio ou sofrer de inapetência, ou seja, quando deixam de se alimentar.
Já os casos graves de transtornos de ansiedade se traduzem na dificuldade de o idoso fazer as suas atividades normais do dia a dia. “Os pacientes se isolam dentro de casa por medo ou por crises de ansiedade, como a síndrome do pânico. Ele acaba não saindo de casa”, disse.
Armentano alerta para alguns sinais que podem ser apresentados pelo idoso que sofre de transtornos de ansiedade ou depressão. O afastamento do convívio familiar e de outras pessoas, a redução do prazer em fazer as atividades, a falta de disposição para sair de casa ou para se levantar da cama, a diminuição do apetite e crises de choro são os mais frequentes. “São pacientes que precisam ser levados para uma avaliação médica. O médico geriatra é capaz de identificar se esses sintomas são decorrentes de um quadro depressivo ou alguma outra doença.”
O melhor tratamento, de acordo com o médico, é feito por equipe multidisciplinar, de psiquiatra, psicólogo, terapeutas ocupacionais e enfermeiros. “Quando a gente integra esse tratamento multidisciplinar com a medicação, quando ela é necessária, nós conseguimos um melhor resultado. A gente sempre tentar fazer com que o paciente volte a se integrar à sociedade”, disse.



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