quinta-feira, 26 de julho de 2012

Desejo um Feliz dia das Avós.

Que Saudade de minha Avó, sabe que toda Avó faz as vontades de seus netos, pois é a minha Avó era uma delas.
Saudades esta que ficam em nossa lembrança para o resto de nossas vidas.
Saudades estas que não tem preço, são valiosas e ficam guardadas dentro do coração.
Por isto amigos, quem tem Avó hoje presente em sua vida de muito Amor e carinho e principalmente atenção, pois merecem tudo de bom de nós, pois sem elas jamais estaríamos aqui.
Desejo a todas as Avós um dia repleto de felicidades e que e que esta data se repita sempre.
Um grande abraço fraterno do Amigo Ricardo Roehe a todas as Avós, pois vocês são merecedoras deste dia.
Autor: Ricardo Roehe

terça-feira, 24 de julho de 2012

Equipamentos de segurança ajudam os idosos a ter maior autonomia

Empresa fabrica produtos ortopédicos para a terceira idade.
Outro empresário investiu na fabricação de linha especial de acessibilidade.
Pequenas empresas oferecem produtos que garantem proteção para os 14 milhões de idosos brasileiros. São equipamentos de segurança que ajudam os idosos a ter maior autonomia no dia a dia, como as casas adaptadas.
A empresa de Daniel Geraldini fabrica produtos ortopédicos para a terceira idade. São bastões, muletas e andadores.
Geraldini comanda a fábrica junto com três sócios. O negócio existe há oito anos. Começou com a fabricação de produtos plásticos, como almofadas em gel e colchões infláveis para hospitais. Mas foi há seis anos que a empresa decolou, justo quando os empresários decidiram investir numa outra linha de produtos ortopédicos, feitos em alumínio.
“Resolvemos criar em Jarinu que já existia um layout de outra empresa desse segmento. Nós adquirimos algumas máquinas, alguma mão de obra já especializada e por isso vislumbramos a possibilidade de montar o segmento aqui em Jarinu”, afirma o empresário.
Os andadores são o carro-chefe da empresa. São feitos dois modelos: com rodinhas ou com pés fixos. Na linha de produção, as barras de alumínio são cortadas, dobradas e furadas. São os furos nas laterais que garantem a regulagem de altura. Nos pontos de apoio, existem borrachas para facilitar o uso.
Na fábrica são produzidos 900 andadores por mês. O mais barato, de R$ 75, representa 15% do faturamento mensal da empresa – que hoje é de R$ 600 mil.
Os produtos estão à venda em lojas especializadas e farmácias de todo país. A expectativa de Geraldini é aumentar as vendas em 5% até o fim do ano.
“É um mercado crescente devido à expectativa de vida do brasileiro, que aumentou. Pela construção civil no ramo dos hospitais, está crescendo muito. Temos Copa do mundo, Olimpíadas, então tudo isso gera um aumento na nossa demanda”, afirma.
A população de idosos aumenta a cada ano, segundo o IBGE. O Censo de 2010 aponta que o país tem hoje 14 milhões de pessoas com mais de 65 anos. As regiões Sul e Sudeste são as mais envelhecidas e concentram 8% dos idosos do país - números que impulsionam o mercado da terceira idade.
Foi de olho nessa oportunidade que o empresário Luiz Carlos Martins investiu na fabricação de uma linha especial de acessibilidade. Ele fabrica corrimãos e barras de apoio que auxiliam no dia a dia do público mais velho.
“Como nós fabricamos corrimãos para residência, indústria e comércio, nas obras as pessoas perguntavam: ‘olha, além do corrimão você fabrica barras de apoio para a gente, tem uma pessoa de idade?’ Aí começamos a introduzir as barras de apoio”, revela.
Hoje, a empresa fabrica cerca de 20 itens. Todos os produtos são em aço inox e feitos sob medida. As barras de apoio representam 25% dos negócios. A linha de montagem começa no corte do aço inox, polimento e solda, até ganhar o acabamento.
As barras são feitas em diferentes tamanhos. Os itens mais procurados são de 30 centímetros, 80 centímetros e um metro. Os preços partem de R$ 90. O faturamento médio da empresa é de R$ 250 mil por mês.
A aposentada de 70 anos Olga Kulesis da Silva Ribeiro é cliente de Martins. Ela mora em São Caetano do Sul, no ABC, e tem uma doença rara, degenerativa, que dificulta a locomoção. Ela e o marido instalaram os equipamentos de segurança no banheiro do apartamento. As barras de apoio que ficam dentro do box ajudam na hora do banho e dão muito mais autonomia no dia a dia a Olga.
Eles gastaram cerca de R$ 1 mil com os acessórios. “Agora fiquei mais independente. Dá até para tomar banho sozinha”, revela.
Com a boa aceitação do público idoso, a linha de acessibilidade já representa 30% do faturamento. E o empresário quer mais: espera, até o fim do ano, aumentar em 10% as vendas. “Nós temos um anúncio no site. E eu vendo para o Brasil inteiro. Até para fora já vendemos algumas coisas”, afirma.


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